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COMO INVESTIR NA BOLSA AMERICANA
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COMO INVESTIR NA BOLSA AMERICANA

“Como investir na bolsa americana?”. Essa é uma pergunta cada vez mais comum entre investidores que buscam por opções para diversificar sua carteira ou apenas querem ter a experiência de aplicar parte do capital fora do Brasil. 

A bolsa americana movimenta ações de empresas como Microsoft, Apple, Disney e Amazon. Poder ser acionista dessas organizações é o sonho de muitos investidores.

Assim, a boa notícia é que existem diferentes caminhos que permitem que você comece a investir na bolsa americana com pouco dinheiro ou mesmo com capital alto, sem precisar sair do Brasil. 

Neste artigo, selecionamos dez opções de como investir na bolsa americana, a fim de aproveitar a valorização dos ativos e receber os dividendos que os títulos internacionais podem te proporcionar. 

Como investir na bolsa americana? 

Confira, a seguir, as opções de investimento na bolsa americana.

1. BDRs

BDR, ou Brazilian Depositary Receipts, é, possivelmente, a forma mais simples de investir na bolsa americana, afinal, a aplicação ocorre direto do Brasil. Dessa maneira, não é preciso abrir uma conta em uma corretora internacional, por exemplo. 

Basta criar uma conta em uma corretora nacional e buscar por opções de investimentos em BDR. 

Com o BDR você estará comprando recibos de ações das empresas negociadas na bolsa norte-americana.  

É possível fazer isso dentro do seu home broker, o sistema que permite a negociação de ações e outros ativos. Ele garante acesso à Bolsa de Valores americana, por meio da internet, de forma simples. 

Portanto, ao criar uma conta em uma corretora, você passa a ter acesso ao home broker. Acesse a ferramenta, selecione a opção de investimento em BDR e compre recibos de ações estrangeiras. 

Como assim recibos de ações? Ao investir na bolsa americana por meio de BDR, você receberá recibos de ações, que funcionam como um comprovante de que você é dono daquelas ações. Dessa forma, é possível trocar esses recibos, a qualquer momento, pelas ações em si.

O investimento em BDR, geralmente, funciona com o intermédio de um grande banco que compra as ações no exterior e as mantém sob custódia. Você como investidor compra as ações e tem acesso ao recibo delas, enquanto o banco emissor as mantém sob custódia. 

Na prática, existem dois tipos de BDRs

  • BDRs patrocinados: nome dado a recibos de empresas norte-americanas que decidiram emitir ações no Brasil, listando a empresa na nossa bolsa. Com esse modelo, o investidor estabelece uma relação direta com a empresa. 
  • BDRs não patrocinados: é o modelo mais comum. Ocorre quando a B3, Bolsa de Valores do Brasil, junto com um banco estrangeiro, decide comprar as ações no exterior e deixar custodiado com a instituição internacional, ao mesmo tempo que negocia recibos junto aos investidores brasileiros.

Custos para comprar um BDR

Uma das principais dúvidas que surgem quando o assunto é como investir na bolsa americana é o custo dessas operações. Confira a lista abaixo: 

  • Ágio: valor adicional cobrado em operações financeiras. O ágio é o nome dado quando uma mercadoria ou operação financeira está sendo negociada por um preço mais alto do que seu valor de mercado. 

Logo, isso pode representar um custo para o investidor que aplica em BDR. Para minimizar esse tipo de custo, é importante entender quais BDRs aplicar e quando. Dessa maneira você estuda o mercado de ações nacionais e identifica o melhor momento para a compra ou venda dos ativos;

  • Corretagem: talvez você já tenha ouvido falar em custo de corretagem, que é o valor que algumas corretoras cobram para intermediar as transações de compra e venda de aplicações. 
  • SPREAD: é comum que a compra de BDR gere um SPREAD, que é a diferença entre o valor da ação e o do lote de BDRs equivalente a uma ação (nem sempre um BDR corresponde, exatamente, a um título). Multiplique o preço da ação pelo câmbio atual. A diferença entre esse valor e o do BDR é o SPREAD. 

Portanto, quanto mais gente negociando, menor a chance de você ser impactado por um SPREAD que seja relevante para sua carteira;

  • Taxamento de dividendos: as ações da bolsa americana também pagam dividendos, entretanto, há taxação sobre eles. Diferente das ações do Brasil, em que dividendos não são tributados, na bolsa americana, há uma taxação de 30% mais 3% a 5% de custo sobre o montante do dividendo. 

Entretanto, o valor que você recebe na sua conta já é o líquido, porque tudo isso já é descontado antes do dinheiro chegar na sua conta;

  • Imposto de Renda: para BDRs o IR é de 15% sobre os ganhos ou 20% para day trade. Atenção: diferentemente das ações brasileiras, não são isentos de impostos vendas de até R$20 mil no mês. 

Vale lembrar que o Imposto de Renda é um custo comum a diversos investimentos, mesmo os de renda fixa como o Tesouro Nacional, em que você compra títulos do governo e o CDB, em que empresta capital às instituições financeiras em troca de juros. 

Por isso, independentemente de investir em ações americanas ou nacionais, será necessário arcar com este custo. 

Atualmente, existem mais de 600 empresas estrangeiras com opções de BDRs para a compra no Brasil.

2. Investimento Direto no Exterior

Além dos BDRs, também existem outras formas de investir na bolsa americana, entre elas o investimento direto no exterior. Para fazer isso será necessário: 👇

  • Criação de uma conta em uma corretora americana; 
  • Envio de capital do Brasil para o exterior;
  • Compra das ações internacionais.

É importante estar atento porque, nesses casos, você precisará lidar com a regulação americana, bem como seus tributos e taxas. Além de seguir as etapas de funcionamento das operações por lá.

Custos para investir direto no exterior

Segue a lista de quanto custa investir na bolsa americana direto pelo exterior: 👇

  • Corretagem: esse custo vai variar de acordo com a corretora americana escolhida. Geralmente, estamos falando de valores percentuais sobre o montante investido;
  • SPREAD cambial: é a variação de custo relativa à conversão do dinheiro e o prazo para isso. Se você deseja converter seu dinheiro no mesmo dia, você pagará por um SPREAD maior. Entretanto, se optar pela conversão no dia seguinte, poderá reduzir este custo. Os valores variam, geralmente, entre 1,66% e 2,21%. Mais uma vez é importante que você confira na corretora internacional, quais os custos dessa movimentação;
  • IOF: imposto sobre operações financeiras cobrado sobre cada transferência de capital realizada. Ou seja, todas as vezes que você mandar o seu dinheiro para fora do Brasil ou resgatá-lo, deverá pagar o valor de 1,1% sobre todo o valor transferido;
  • Dividendos: há uma taxação de 30% sobre o montante do dividendo que você irá receber; 
  • Taxas no depósito e retirada: algumas corretoras de fora do Brasil cobram essa taxa, sendo algo em torno de 1,5% sobre o valor de depósito e retirada;
  • Imposto de renda: a isenção nos Estados Unidos é para montantes de vendas de até US$35 mil. Para mais do que isso, o pagamento é de 15% de imposto, em grande parte das corretoras.

3. Offshore

Offshore é uma opção mais cara e mais complexa para quem está em busca de como investir na bolsa americana. Entretanto, se você tem um patrimônio alto, essa pode ser sim uma boa alternativa.

O custo mais alto está no fato de você precisar abrir uma empresa nos Estados Unidos para começar a aplicar seu capital. 

Logo, você terá um custo significativo de abertura e manutenção desse negócio. Por isso, só vale a pena para grandes quantias de investimento. 

Por ser um modelo voltado apenas para um nicho específico de investidores, não vamos nos aprofundar sobre o assunto. 

4. Fundos de índice (ETFs)

ETF ou Exchange Traded Funds são fundos negociados na bolsa que replicam algum índice do mercado, entre eles o S&P 500, índice da bolsa dos Estados Unidos. Logo, aplicar capital em ETFs internacionais é uma das formas de aprender como investir na bolsa americana.

Na B3, bolsa brasileira, existem ETFs que seguem os índices de bolsas americanas, incluindo a ETF ISHARE SP500 (IVVB11) que segue o índice S&P 500, com as 500 maiores empresas do mundo listadas nas principais bolsas americanas.

Existem outras opções de fundos internacionais, que podem ser acessados facilmente pela Bolsa de Valores do Brasil. 

Além do S&P 500, também é possível encontrar fundos que usam outros índices americanos como: 👇

  • Dow Jones;
  • NASDAQ Composite;
  • NASDAQ 100.

Como se trata de um fundo, você e outros investidores adquirem cotas de participação e o gestor do fundo é que escolhe e controla os ativos de acordo com o índice.

5. Fundos de investimento que investem em ações americanas

Por falar em fundos, também é possível escolher fundos de investimentos em ações americanas a partir das opções já selecionadas por corretoras nacionais.

Por meio dos fundos você não precisa se preocupar em selecionar cada título. Basta acessar a sua corretora e selecionar um fundo do qual deseja participar. 

Lembre-se sempre de considerar seu perfil de investidor, além da rentabilidade do negócio e o risco associado a ele. 

Sem dúvidas, o fundo de investimento é uma forma bastante interessante para quem deseja aprender como investir em ações americanas, a partir da sua corretora, no Brasil.

6. COE

Outra opção de como investir em ações no exterior que indicamos é por meio de um COE, Certificado de Operações Estruturadas. 

Geralmente, o COE mexe com o mercado de opções, ou seja, com tipos de investimentos mais avançados e não com oportunidades mais simples, como tesouro, por exemplo. 

Para o banco que criou o COE ele funciona, geralmente, como um CDB, porque serve para captar dinheiro que será usado para aplicar em outras operações, como empréstimos. 

Já para o investidor, essa lógica não é a mesma, afinal, no CDB a instituição pega o seu capital e promete pagar uma taxa sobre ele, dentro de determinado prazo. 

Em contrapartida, o COE promete pagar o valor do capital investido mais uma rentabilidade atrelada a algum índice. Quando falamos sobre bolsa de valores americana, geralmente, esse índice é o S&P 500.

Logo, o percentual de retorno não está definido, porque vai variar de acordo com diferentes faixas de oscilação do índice em questão. 

É importante, antes de aderir ao investimento, que você observe a tabela de pagamento proposta pelo certificado para avaliar se é ou não a melhor opção de investimento.

7. Fundos indexados aos REITs

Os Real Estate Investment Trusts (REITs) estão cada vez mais acessíveis aos investidores brasileiros, principalmente a quem se interessa pela recorrência dos dividendos e em ganhos de capital

Seu funcionamento é semelhante a lógica das outras possibilidades, para investir em REITs o investidor precisa ter acesso à bolsa norte-americana e isso ocorre por diversas instituições financeiras que oferecem acesso à bolsa.

8. Fundos Multimercados

Por ter como característica a aplicação em diferentes mercados, ou seja, renda fixa, câmbio e, ações, entre outros, e por usar derivativos para alavancagem, cada vez mais pessoas estão optando por eles por preverem uma maior liberdade de gestão. Isso sem falar que oferecem rendimento mais altos aos investidores através de aplicações mais conservadoras.

No entanto, é importante ressaltar em como investir na bolsa americana de fundo multimercado, alguns custos estão envolvidos, são eles: taxas de administração, taxas de performance, taxas de saída e IOF.

Dessa forma, para começar a investir nele é importante que, primeiramente, você analise seu perfil de investidor e seus objetivos, para depois prestar atenção nas taxas que podem ser cobradas.

Procure o máximo de informações sobre o fundo, que você vai entender melhor como ele funciona e como adequar as suas estratégias.

9. Fundos Internacionais

O primeiro passo de investimento na bolsa americana, assim como qualquer outra modalidade, é você deve ter acesso a uma corretora de valores confiável, pois isso vai contribuir para não ocorrerem ilegalidades. 

Para abrir a sua conta, é preciso seguir as regras da corretora para abrir sua conta de investimento, que normalmente segue um padrão, como os já citados acima.

10. Fundos Imobiliários

É simples, basta você abrir uma conta em uma corretora fora do Brasil ou alguma que represente a bolsa americana. Alguns exemplos de fundos imobiliários americanos são: STAG Industrial, LTC Properties Inc, Whitestone REIT, Dynex Capital, Inc e por aí vai.

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